Quando li que Caetano decretou férias radicais e disse: amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos que considerem minha decisão de descansar o que me é necessário, achei legal, e até um pouco engraçado, mas esse era um conceito distante para mim. Eu não conseguia nem imaginar essa dinâmica dentro da minha realidade (note a arrogância da pessoa que acha que o Caetano tem tempo para férias radicais, mas ela não).
Eis que nos últimos dias passei a entender que, em algumas situações, férias radicais não são um capricho ou uma vontade; são uma necessidade, que tem de ser levada muito a sério. Não significa, necessariamente, ir à Bahia beber caipirinha com o pé na areia (por mais que isso é bom demais). A meu ver, férias radicais são uma pausa de verdade de tudo aquilo que te gera ansiedade. Pode ser o WhatsApp, e-mails, trabalho, atividades...qualquer coisa que, em excesso, gera stress. Só a gente pode saber o que está em exagero; normalmente são coisas que não queremos admitir nem para nós mesmos. Claro que o ideal é ter uma relação mais equilibrada com esses estímulos e não precisar de férias radicais, mas nem sempre é possível na sociedade em que vivemos, em que a performance é supervalorizada. A gente pode, merece e deve pausar; não tem nada de errado, não somos melhores ou piores por isso.
A partir de hoje, estou entrando em férias radicais e vou tirar algumas semanas off deste espaço. Vou morrer de saudades das nossas trocas, mas vai ser importante para renovar as energias. Enquanto isso, deixamos aqui abaixo o nosso guia cultural para o mês de maio, para vocês poderem aproveitar ao longo do mês. E, neste link, você pode acessar todas as newsletters que já fizemos até hoje; são quase 150 edições entre NewZ da NAZA, Agenda da NAZA e Viaje com a NAZA! Aproveitem e até já!
Com amor,
Paula
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