Toda semana, quando termino de escrever esta newsletter, mando para a minha mãe conferir. Ela corrige crases, questiona palavras, e propõe alterações semânticas. Acima de qualquer coisa, suas indagações me fazem refletir sobre minhas escolhas.
É um processo artesanal, trabalhoso, mas virou um momento nosso. Não consigo mais agendar a publicação sem ela ter dado uma olhada, e ela não dorme na quinta-feira à noite antes de me ler.
Quando revelo isso, quase todos me perguntam: porque você não usa Inteligência Artificial? Ela fará a mesma coisa, muito mais rápido e melhor. Respondo, com um misto de vergonha e orgulho, que nunca usei IA…
Não tenho dúvidas que ela faria um trabalho muito melhor do que o de minha mãe — desculpe mummy — mas o que aconteceria com a nossa troca? Enquanto der, vou seguir com a minha inteligência maternal.
Com amor,
Paula
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