âO Nosso Amor a Gente Inventaâ Ă© o nome de uma mĂșsica do Cazuza. Ele escreveu pensando em um amigo, que estava passando por um tĂ©rmino difĂcil. Quando questionado sobre o significado da letra, Cazuza disse irritado: nos apaixonamos por uma imagem, e nĂŁo pelo que a pessoa Ă© mesmoâŠo nosso amor a gente inventa.
Concordo com ele; a paixĂŁo Ă© percebida, obrigatoriamente, pelo olhar do apaixonado. Mas atĂ© aĂ, nĂŁo Ă© tudo assim? VocĂȘ jĂĄ parou para observar as nuvens com outra pessoa? O que para um Ă© carneirinho, para outro Ă© dragĂŁoâŠe tem ainda os que nĂŁo enxergam nada. Existe atĂ© um termo para isso: Pareidolia â uma ilusĂŁo de percepção, que ocorre quando o cĂ©rebro interpreta estĂmulos aleatĂłrios como significativos ou familiares.
Carneirinho ou dragão, a nossa imaginação me fascina. Mesmo com todas as dificuldades da vida, ainda sonhamos e nos apaixonamos. Criamos conflitos e guerras, mas também inventamos o amor. Que bom que o nosso amor a gente inventa.
Com amor,
Paula
P.S. Na quarta-feira que vem (dia 4), vou bater um papo sobre amor com a minha terapeuta favorita, a Alexandra Sanchez, que tive a sorte de poder entrevistar aqui. Vamos falar sobre âamor conscienteâ; do amor como uma escolha, que começa de dentro para fora. Vem com a gente!
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