Cresci ouvindo dizer que tirar segundo lugar era algo ruim. De certa forma, até pior do que ficar em terceiro, porque este vem com o contentamento de ter ao menos chegado ao pódio. A medalha de prata é o filho do meio, espremida entre as glórias do ouro, e o charme do bronze.
Domingo fiquei em segundo lugar em uma prova de corrida — que diz muito mais sobre o amadorismo dos outros atletas, do que sobre a minha competência — mas não achei nada ruim. Tive meu esforço reconhecido, mas pude sair de fininho, sem interagir com ninguém, e correr de volta para o quentinho da minha cama. Se tivesse ficado em primeiro, já não poderia ter feito isso; pega mal deixar o topo do palanque vazio. Segui meu dia, normalmente, com minha prata escondida no peito. Viva os segundos lugares.
Com amor,
Paula
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